O livro "2112 ...é o fim!" apresenta 18 “crônicos contos”, escritos a partir da suposta perspectiva de quem observa acontecimentos passados enquanto vive o ano de 2112, aquele que será “o fim!”...
Cada conto tem uma diferente região do país como referência, o livro formando uma espécie de painel do i(ni)maginável futuro do Brasil.
Para olhar para os próximos 100 anos, os contos utilizam referências do passado. Têm como base estrutural importantes obras literárias e seus autores (conhecidos ou não), além de exemplares acontecimentos históricos.
Com isto, na “previsão” dos acontecimentos, vão ao futuro. Mas, também voltam ao passado, há mais de 100 anos atrás. Até mesmo, em inspiradora rememoração, ao primeiro romance publicado no Brasil (“O Filho do Pescador”, de Teixeira e Souza), em 1843.
2112 ...é o fim! é um livro de contos "lítero-futurístico-catastróficos", que fazem referência a textos e eventos brasileiros (romances, contos, músicas e a própria História).
Cada conto, com um humor às vezes dolorido, traz uma dessas histórias do passado para o futuro, descrevendo literariamente as condições ecológicas e sociais que, imaginem, prevalecerão no Brasil dos próximos cem anos.
Cada conto, com um humor às vezes dolorido, traz uma dessas histórias do passado para o futuro, descrevendo literariamente as condições ecológicas e sociais que, imaginem, prevalecerão no Brasil dos próximos cem anos.
Tem como parâmetro a suposição (mas não a torcida: esconjuro, pé-de-pato, mangalô três vezes!...) de que se manterão nossos atuais padrões de organização, produção e consumo, com seus consequentes conflitos sociais, e tudo isto em pleno aquecimento global e caos climático.
Não se trata de sadismo... Ainda que possa assustar um pouco o despreocupado leitor, há na proposta, creiam, boas intenções: quem sabe, alguém, lendo um desses contos, não fará algo de útil pela humanidade?...
É uma espécie da mapeamento imaginário da catástrofe social e ambiental que (toc, toc, toc!...) nos espera, mas inclui também uma prazerosa revisão da nossa melhor produção literária e de alguns dos nossos mais intrigantes fatos históricos.
Dez destes contos foram escritos entre 2007 e 2010, visando participação em concursos de todo o país, o que orientou cada enfoque regional específico. Os demais, são recentes, feitos especialmente para complementar o projeto.
Dez destes contos foram escritos entre 2007 e 2010, visando participação em concursos de todo o país, o que orientou cada enfoque regional específico. Os demais, são recentes, feitos especialmente para complementar o projeto.
A série de contos não enfatiza, ao estilo da ficção científica, as tecnologias e as técnicas e, sim, muito mais!, as relações humanas, em suas múltiplas possibilidades.
Por imaginar um futuro criticamente real, estes contos exigiram amplo trabalho de pesquisa, grande demanda de leituras (até mais do que de escrita...) e constantes atualizações das informações, mas nada disso garante certezas...
Por imaginar um futuro criticamente real, estes contos exigiram amplo trabalho de pesquisa, grande demanda de leituras (até mais do que de escrita...) e constantes atualizações das informações, mas nada disso garante certezas...
Talvez o virtual realismo dos “crônicos contos” de “2112 ...é o fim!” é o que lhes dará o justo impacto...
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Os contos de "2112 ...é o fim!"
O Filho do Pescador da Ilha
do Cabo Quente [RJ]
O Coronel e o Computador
[RJ]
O Aquário de Paraty
[RJ]
Memórias Póstumas do Rio de
Janeiro [RJ]
Um Encontro Improvável [ES]
Um Encontro Improvável [ES]
A Trama do Fim do Mapa
[MG e Cerrado]
Pauliceia, o Desvairado
Sítio [SP]
O Território Contestado
[PR]
Brasília, ilha [DF]
O Poeta e a Parceira
[SC]
Aposentados da Liberdade
[BA]
A Casa de uma Mulher Só
[RS]
Uma Nova Versão
[PE]
As Tais Gêmeas
[RS]
Morte e Vida Teatral
[PE e Sertão]
Centro, Pantanal
[Centro-Oeste]
O Ditador de Pensamentos
[CE e Caatinga]
Bandeirão, o Cabeção da
Cabeça [Amazônia]
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