quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Toques ou trechos: dos contos (de # 5 a # 8)



Trechos do livro “2112 ...é o fim!”...


Furacão é o Flamengão, campeão da Copa do Brasil!...  
“Os dois, ali, parados... Muito a dizer... Porém (ai, porém!..., que é aí, no porém, que dói...), do fundo do bloco uma voz ecoou: “Olha o furacão aí, gente!...” O quê?... Furacão?... No Carnaval?... “Oba!”, uns e outros chegaram a se animar... Realmente, lá estava, no alto do Morro da Guia, a bandeira rubro-negra: se não o símbolo, o aviso de um furacão!
Trecho de “O Filho do Pescador da Ilha do Cabo Quente”, conto do livro “2112 ...é o fim!”, de Guina Ramos.  
#5, da série "Toques ou trechos de e sobre o livro '2112 ...é o fim!'"


O livro, no texto e no produto, é artesanal. E suas vendas são feitas no varejo...  
“Vamos combinar, leitor: uma vida a mais, que nasça, ainda que leve adiante o humano, em nada muda a humanidade...
O que pode esta vida a mais, ainda mais quando é assim, pequenina?... Pode dar um espetáculo, com a força da teimosia...
E se esta vida que vem encontra há muito mal feito o mundo, que efeito terá sobre ele?...”

Do conto “Morte e Vida Teatral"
#6 da série "Toques ou trechos de e sobre o livro '2112 ...é o fim!'"

É bom a gente se acostumar: até 2112, a coisa vai piorar...  
"Crescia a enxurrada das águas, juntando as altas marés com as águas que desciam dos morros, dos maciços, da serra, e as de outros trechos lavados. Ainda mais estragos faziam as águas de cima, as baixadas do céu, e a cada ano mais, até aquele exagero, em 2069, dos 78 dias seguidos de chuva forte, quase sem estiar, o chuvaréu!"
 Do conto “Memórias Póstumas do Rio de Janeiro"
#7 da série "Toques ou trechos de e sobre o livro '2112 ...é o fim!'"


Sustentabilidade: será que vai ser assim?...
"A verdade, eu tenho que dizê-la... As sementes, a partir de certo ponto não eram mais as mesmas!... Deixaram de dar a produtividade que tínhamos na década de 2060, até aí... As corporações alimentícias insistem em dizer, até hoje, que têm as mesmas propriedades. Que até melhoraram, tornaram-se hiperultraovertransgênicas... Que, com elas, em se plantando, tudo dá, e muito!... Que só depende do solo, dizem... O incrível é que ninguém duvida!... Nossa fé sempre foi funda, as nossas safras é que são rasas! Nunca mais foram as mesmas... Fiz o diabo para tentar reverter o processo: estudos, pesquisas, promessas, me empenhei ao máximo..."  
Do conto “A trama do fim do mapa"
#8 da série "Toques ou trechos de e sobre o livro '2112 ...é o fim!'"

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